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terça-feira, 24 de novembro de 2015

MARGARINA: UM VENENO PARA A SAÚDE



A margarina foi criada no século XIX como um substituto mais barato (e mais saudável) que a manteiga. Quando surgiu, era uma mistura de sebo de vaca, leite desnatado, partes menos nobres do porco e da vaca e bicarbonato de sódio.  
Seu processo atual inclui o uso de solventes de petróleo (geralmente o hexano, bem barato), ácido fosfórico, soda, resultando numa substância marrom e malcheirosa, que sofre novo tratamento com ácidos clorídrico ou sulfúrico, altas temperaturas e catalisação com níquel, que deixa o produto parcialmente hidrogenado. Isso resulta em um produto com longo prazo de conservação, textura firme mesmo em temperatura ambiente, que não rancifica, não pega fungos nem é atacado por insetos ou roedores. 
Enfim, é um não alimento. O processo todo acaba por formar uma substância rica em um tipo particular de gordura chamado “trans”, insólita na natureza e de efeitos nocivos ao homem. Além disso, o principal predicado da margarina é ser rica em óleos poli-insaturados, que contribuem para um grande número de doenças. 
O Estado de São Paulo já noticiou, em 14/11/99, que a gordura da margarina causaria mais danos à saúde que a gordura saturada (segundo o FDA, órgão americano de fiscalização de alimentos e remédios). 
Em uma revista Exame, também de 99, saiu um artigo um pouco mais extenso e grave alertando sobre os perigos desse produto e falando das implicações que as poderosas multinacionais americanas estavam sofrendo no próprio país por colocar no mercado produtos comparável ao cigarro em termos de periculosidade. Curioso é que a repercussão no Brasil foi infelizmente pequena. 
A margarina pode estar relacionada a disfunções imunológicas, danos em fígado, pulmão e órgãos reprodutivos, a distúrbios digestivos, diminuição na capacidade de aprendizado e crescimento, problemas de peso, aumento no risco de câncer e, principalmente, a transtornos do metabolismo do colesterol, incremento de aterosclerose e doenças cardíacas. Ou seja, a margarina promove o que ela se propõe a tratar. 
A manteiga, por sua vez, é saudável, acompanha a humanidade há dezenas de séculos, pode ser feita artesanalmente no ambiente familiar e só foi considerada nociva e politicamente incorreta após a Revolução Industrial, que conseguiu deformar nosso entendimento de saúde e bom senso.
Texto adaptado de: http://www.umaoutravisao.com.br/margarina.html

Veja mais em: http://www.dicascaseiras.org/margarina-um-veneno-para-a-saude/

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

20 DE NOVEMBRO - O DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA


Em 20 de novembro comemora-se no Brasil o Dia da Consciência Negra. Mas você sabe o motivo de escolha dessa data?
Foi nesse dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi dos Palmares. Este foi a liderança mais conhecida do chamado Quilombo dos Palmares, que se localizava na Serra da Barriga, atual estado de Alagoas. A fama e o símbolo de resistência e força contra a escravidão mostrado pelos palmarinos fizeram com que a data da morte de Zumbi fosse escolhida pelo movimento negro brasileiro para representar o Dia da Consciência Negra. A data foi estabelecida pela Lei 12.519/2011.
Outro motivo para a escolha dessa data foi o fato de que no Brasil o fim da escravidão é comemorado em 13 de maio. Nesse dia, no ano de 1888, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea que abolia a escravidão no Brasil. Porém, comemorar o fim da escravidão em uma data em que uma pessoa branca e pertencente à família real portuguesa, a principal responsável pela escravidão no Brasil, assinou uma lei pondo fim ao cativeiro faz parecer que a abolição foi feita pelos próprios escravistas. Faz com que a abolição fosse apresentada como um favor dos brancos aos negros.
A escolha do dia 20 de novembro serviu, dessa forma, para manter viva a lembrança de que o fim da escravidão foi conseguido pelos próprios escravos, que em nenhum momento durante o período colonial e imperial deixaram de lutar contra a escravidão.
Os quilombos não deixaram de existir quando Palmares foi destruído sob o comando do bandeirante paulista Domingos Jorge Velho. Vários outros quilombos foram formados nos duzentos anos após o fim de Palmares.
Mesmo nos anos finais da escravidão a ocorrência de fugas em massa de escravos das fazendas, a ocupação de terras e a realização de rebeliões foram muito importantes para que a Lei Áurea fosse assinada.
O fim da abolição não representou também o fim dos problemas sociais para os escravos libertados. O racismo e a resistência à inclusão dos negros na sociedade brasileira após a abolição foram também um motivo para se escolher o 20 de novembro como data para se lembrar dessa situação.
A resistência dos afrodescendentes não se fez apenas no confronto direto contra os senhores e forças militares, ela também ocorreu no aspecto religioso e cultural, como no candomblé, na capoeira e na música. Relembrar essas características culturais é uma forma de mostrar a importância dos africanos escravizados e de seus descendentes na formação social do Brasil.
Imagem: pt.wikipedia.org e www.votunews.com.br
Texto: http://www.escolakids.com
Por Tales Pinto - Mestre em História

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Como adquirir a verdadeira sabedoria


Era uma vez um jovem que visitou um grande sábio para lhe perguntar como se deveria viver para adquirir a sabedoria.
        O ancião, ao invés de responder, propôs um desafio:
- Encha uma colher de azeite e percorra todos os cantos deste lugar, mas não deixe derramar uma gota sequer.
        Após ter concordado, o jovem saiu com a colher na mão, andando a passos pequenos, olhando fixamente para ela e segurando-a com muita firmeza. Ao voltar, orgulhoso por ter conseguido cumprir a tarefa, mostrou a colher ao ancião, que perguntou:
- Você viu as belíssimas árvores que havia no caminho? Sentiu o aroma das maravilhosas flores do jardim? Escutou o canto dos pássaros?
           Sem entender muito o porquê disso tudo, o jovem respondeu que não e o ancião disse:
- Assim você nunca encontrará sabedoria na vida; vivendo apenas para cumprir suas obrigações sem usufruir das maravilhas do mundo. Assim nunca será sábio.
           Em seguida, pediu para o jovem repetir a tarefa, mas desta vez observando tudo pelo caminho. E lá foi o rapaz com a colher na mão, olhando e se encantando com tudo. Esqueceu da colher e passou a observar as árvores, cheirar as flores e ouvir os pássaros. Ao voltar, o ancião perguntou se ele viu tudo e o jovem extasiado disse que sim. O velho sábio pediu para ver a colher e o jovem percebeu que tinha derramado todo o conteúdo pelo caminho.
Disse-lhe o ancião:
- Assim você nunca encontrará sabedoria na vida; vivendo para as alegrias do mundo sem cumprir suas obrigações. Assim nunca será sábio.
        Para alcançar a sabedoria terá que cumprir suas obrigações sem perder a alegria de viver.
        Somente assim conhecerá a verdadeira sabedoria.
            
              Fonte: http://www.velhosabio.com.br


domingo, 25 de outubro de 2015

O HOMEM QUE FREOU O DESERTO: UMA LIÇÃO PARA O MUNDO

Yacouba Sawadogo, o agricultor que tornou férteis mais de 3 milhões de hectares de terras desérticas.


Sawadogo reviveu uma antiga técnica de cultivo que melhora a qualidade do solo e, como resultado, torna mais férteis as terras desérticas. Com uma firme certeza de que tudo pode mudar, ele começou a sua luta contra o deserto.
Começou em 1974 quando a seca assolou o Sahel, a zona eco climática e biogeográfica de transição entre o norte do deserto do Saara e o sul da savana sudanesa.
Embora muitos vizinhos abandonassem suas aldeias, rodeadas de terras estéreis, ele só pensava em uma forma de repovoar com árvores a região de Gourga, em Burkina Faso (ex República de Alto Volta até 1984.)
Pensavam que ele era louco, mas 40 anos depois conseguiu recuperar mais de três milhões de hectares de terreno desértico em 8 países do Sahel, convertendo-as em terra de cultivo
Para conquistar seu objetivo, Yacouba Sawadogo decidiu empregar uma técnica de agricultura tradicional denominada "ZAi" ainda que adaptando-a aos tempos modernos. Este método consiste em cavar regos de uns 20 cm em que se deposita esterco e composto ao lado das sementes.
Após três anos de experimentação, convenceu-se de que o método poderia ser a solução definitiva para o deserto. Os resultados parecem dar-lhe razão. Desde as primeiras chuvas o rendimento da terra se duplica, chegando a multiplicar-se por quatro. 
Convencido de que poderia revolucionar a vida de seus compatriotas, decide a percorrer o país, de moto, para ensinar a técnica a todos os agricultores que pudesse.
Este burkinés, sem utilizar nenhuma técnica da civilização moderna começou a plantar segundo a técnica "Zai" tradicional de seus ancestrais, que ele melhorou expandindo poços para que se mantenha a umidade e acrescentando esterco e palha para retê-la por um tempo maior.
Seus experimentos tiveram êxito, a fertilidade começou a aumentar. Junto com as sementes de milho e sorgo começaram a crescer árvores. A forma de plantar permitiu que mais agua penetrasse no solo. Dessa forma, os aquíferos de agua subterrânea na região de Yatenga, que haviam diminuído em razão da seca da década de 80, começaram a subir. 
Em torno de acidade de Quahigouya, Capital de Yatenga, no Norte de Burkina Fazo, Sawadogo criou em 20 anos um bosque de 20 ha.
Com o tempo, decidiu melhorar o método plantando também árvores que ajudaram a manter a umidade do solo e favoreciam a infiltração natural da agua. Quarenta e um ano depois dos primeiros experimentos, seu método já recuperou mais de três milhões de hectares de terrenos desérticos e se estendeu de Burkina Fazo a mais 8 países da região de Sahel.

Protagonizou vários filmes documentais como este abaixo: O homem que deteve o deserto, de 2010, do cineasta Mark Dodd e, hoje, dedica-se a dar conferências ensinando seu método e os benefícios que ele traz.
Aqueles que o consideraram louco quando plantava em pleno deserto, agora, aos 67 anos, o consideram um herói. E ele diz que, sua recompensa, é saber que milhares de pessoas são capazes de viver do fruto de suas terras.
Sua compreensão do mundo e da conservação da natureza é profunda: "Se cortamos 10 árvores diariamente e não plantamos uma só em um ano, vamos caminhar direto para a destruição".

Autora: Regina Motta - 
http://www.paisagismodigital.com/Noticias/Default.aspx?in=412


sábado, 24 de outubro de 2015

BAIXO PISO DOS PROFESSORES BRASILEIROS REPERCUTE MAL ATÉ NO EXTERIOR

"Mais lamentável ainda, segundo notícias da imprensa brasileira, é a aprovação de um piso nacional para os professores de apenas R$ 2.743,65... Para 2018. Deboche duplicado"

Via e-mail, a brasileira Sarah Vilarinho e cinco professores holandeses nos enviaram uma Nota de Solidariedade aos professores do Brasil. Neste mesmo documento, criticam o baixo piso salarial dos nossos educadores, incompatível com a economia do país, que se destaca como a sétima maior do planeta. Eis:
"Estimados colegas educadores do Brasil,
Temos acompanhado pela mídia o enorme esforço de vocês em busca de melhores salários e condições mais adequadas de trabalho. Parabéns.
No entanto, o que se percebe, tristemente, é que os governos brasileiros só reconhecem a educação pública e seus profissionais do magistério em época de campanhas eleitorais, quando fazem apelos demagógicos para tentar atrair o voto da população. Lamentável.
Mais lamentável ainda, segundo notícias da imprensa brasileira, é a aprovação de um piso nacional para os professores de apenas R$ 2.743,65... Para 2018. Deboche duplicado.
Tal política educacional brasileira é, contraditoriamente, incompatível com o poder econômico desse país. Segundo agências internacionais, o Brasil é a sétima economia do planeta, à frente inclusive de países poderosos, como a França. Por que então não pôr em prática o slogan: "Brasil, pátria educadora?".
Os infortúnios, contudo, não podem levar ao desânimo. É preciso manter a cabeça erguida. Um dia a gente chega lá.
Um forte abraço,
Amsterdã, 23 de outubro de 2015
Sarah Vilarinho, Aaghie Reiziger, Bartje Bogarde, Dirkje Zenden, Christoffel  Ooijer, Eduwart Overmars

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

DIFERENTES MODOS DE PRODUÇÃO


Ao viverem em sociedade, as pessoas participam diretamente da produção, da distribuição e do consumo de bens e serviços, ou seja, participam da vida econômica da sociedade. Assim, o conjunto de indivíduos que participam da vida econômica de uma nação é o conjunto de indivíduos que participam da produção, distribuição e consumo de bens e serviços. Ex: operários quando trabalham estão ajudando a produzir, quando, com o salário que recebem, compram algo, estão participando da distribuição, pois estão comprando bens e consumo. E quando consomem os bens e os serviços que adquiriram, estão participando da atividade econômica de consumo de bens e serviços. O modo de produção é a maneira pela qual a sociedade produz seus bens e serviços, como os utiliza e os distribui, é a forma de organização socioeconômica associada a uma determinada etapa de desenvolvimento das forças produtivas e das relações de produção. Reúne as características do trabalho preconizado, seja ele artesanal, manufaturado ou industrial. São constituídos pelo objeto sobre o qual se trabalha e por todos os meios de trabalho necessários à produção (instrumentos ou ferramentas, máquinas, oficinas, fábricas, etc.). O modo de produção é uma forma determinada da atividade vital dos indivíduos, um determinado modo de vida.
Podem-se distinguir alguns tipos historicamente mais significativos de modos de produção: um destinado à satisfação direta das necessidades dos produtores; um segundo, destinado a manter uma classe dominante através da entrega regular de tributos e de trabalho compulsivo; outro, baseado na produção de mercadorias; e, finalmente, um baseado na obtenção do máximo lucro.

sábado, 10 de outubro de 2015

CRIAÇÃO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL - 11/10/1977






De fato, em 11 de outubro de 1977, o presidente Ernesto Geisel assinou a Lei Complementar 31, que criou o Estado de Mato Grosso do Sul, em área desmembrada do estado de Mato Grosso. Já em 1 de janeiro de 1979, tomaram posse os deputados eleitos, em 15 de novembro de 1978, para a Assembleia Legislativa e Constituinte de Mato Grosso do Sul, conforme previsto na LC 31. O primeiro governador, o engenheiro gaúcho Harry Amorim Costa, servidor público do Departamento Nacional de Obras de Saneamento (DNOS), autarquia federal hoje extinta, foi nomeado pelo presidente Geisel, de acordo com a mesma Lei Complementar.


A lei constitutiva de Mato Grosso do Sul afirmava que, nos seus quatro primeiros anos de existência, a partir de 1º de janeiro de 1979, o novo estado seria governado por um interventor nomeado pelo presidente da república. Na ocasião, o presidente Ernesto Geisel acentuou que a criação do Mato Grosso do Sul significava "o reconhecimento de uma realidade econômica e social" e destacou no novo estado, a 22ª unidade da federação brasileira, a "extraordinária vocação para o desenvolvimento agropecuário e agroindustrial", em função, sobretudo da fertilidade dos solos da região de Dourados e do grande potencial agrícola do cerrado.



terça-feira, 29 de setembro de 2015

DOURADOS 80 ANOS - MONUMENTO AO COLONO

O monumento ao colono foi criado na gestão do prefeito Brás Melo. O projeto da obra foi iniciado em junho de 1991 e o arquiteto responsável foi Luiz Carlos Ribeiro. A entrega da obra foi realizada em 08 de Dezembro de 1992. A obra representa a importância do trabalho dos colonos da Colônia Agrícola Nacional de Dourados (CAND), para o desenvolvimento do Município da Grande Dourados. No marco/monumento ao colono encontram-se lâminas e braços mãos de concreto aparente, fixado no centro de um aterro com um mapa da região impresso. (FOTOS NO LINK ABAIXO).


       A representação escultural é feita através de braços e mãos em concreto, saindo do chão, como o que retirando o que a terra produz e erguendo o desenvolvimento futuro representado, por sua vez, por lâminas de concreto que têm a forma de triângulo de vértice para baixo.

Nesse monumento está presente, a representação topográfica da Colônia a as Vilas, distritos e cidades com o mapa caracterizando a dimensão geográfica da Colônia. O arquiteto criou uma ideia de curvatura da terra, com o artifício de um aterro gramado imprimindo através de uma laje de concreto o mapa da Colônia Federal, ficando para cada conglomerado urbano nela contida uma floreira, com flores da região, contendo o nome gravado destas cidades, vilas e sedes de distritos. Essas localizações são hoje os distritos de Panambi, São Pedro, Vila Vargas, Indápolis e ainda as cidades de Fátima do Sul, Glória de Dourados, Deodápolis, Vicentina, Jateí e Douradina com seu distrito de Douradina.


Texto: Fernanda Chaves de Andrade
Fotos do Arquivo: Comissão de Revisão Histórica de Dourados

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Sou quem sou, porque somos todos nós


Um antropólogo estava estudando os usos e costumes de uma tribo africana e, quando terminou seu trabalho, sugeriu uma brincadeira para as crianças: - pôs um cesto muito bonito, cheio de doces embaixo de uma árvore e propôs às crianças uma corrida. Quem vencesse ganharia o bonito e delicioso presente. Quando ele disse “já”, todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção ao cesto. Dividiram tudo entre si muito felizes.

O antropólogo ficou surpreso com a atitude das crianças. Elas lhe explicaram: “Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?” Ele, então, percebeu a essência daquele povo. Não havia competição, mas sim colaboração. Ubuntu significa: “Sou quem sou, porque somos todos nós!”

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

DORADOS 80 ANOS: PRIMEIROS PASSOS EM SEU DESENVOLVIMENTO URBANO

Quem poderia imaginar, em 1935, que Dourados de um pequeno povoado ou patrimônio nasceria um município independente, que ele cresceria a ponto de tornar-se o coração econômico de Mato Grosso do Sul?
Só mesmo quem conhecer de perto a coragem e a energia dos seus pioneiros desbravadores, com um sonho na cabeça, muito suor no rosto, muita coragem e muita fé em torná-lo real. A saga desses pioneiros legou desde os primórdios da colonização, exemplos de amor, trabalho e confiança nesta terra dádiva e generosa. Ela acolheu brasileiros e estrangeiros de todos os recantos, para aqui formar a grande família douradense. A força de gente que construíram seus ideais em meio à beleza exuberante da natureza e à generosidade de seu solo.
Ergueram casas, prédios, escolas, Igrejas, comércios, hospitais. Plantaram o progresso, cultivaram terras produzindo o sustento de milhares de pessoas: milho, arroz, feijão, hortaliças, soja, cana de açúcar, criações de animais. Em sua paisagem promissora, se construiu uma cidade moderna, dinâmica. Com a mesma determinação que sempre marcou sua gente, produz os alimentos que nossa região e nosso país necessitam para crescer.
São apenas alguns anos muito bem vividos, se compararmos a outros grandes centros brasileiros.
Dourados hoje, com seu perfil de cidade moderna e dinâmica, quase não deixa transparecer os seus primeiros passos, os primeiros desafios, as lutas, os grandes conflitos, as grandes conquistas.

Mas basta conviver com sua gente para perceber porque parece que foi ontem que tudo começou. É que a força do pioneirismo está na alma, no sangue de seu povo.







COMO ESTAMOS USANDO NOSSAS PEDRAS?


quarta-feira, 2 de setembro de 2015

DOURADOS 80 ANOS: PIONEIROS DE DOURADOS

A região onde hoje se encontra o município de Dourados começou a receber um grande fluxo de imigrantes de várias partes do Brasil. A partir de 1884, começaram a chegar os primeiros povoadores dessa área. Entre 1888 e 1889, fortes grupos de desbravadores chegavam em busca da terra. Deles faziam parte os mineiros Antonio Francisco e José Vicente Azambuja, que, às margens do Rio Santa Maria, fundaram uma fazenda, que recebeu o nome do mencionado rio.
Em 1909, cerca de 50 pioneiros (destacava-se nesse grupo Marcelino Pires, Januário Pereira de Araújo e Joaquim Teixeira Alves) que iniciam um trabalho apoiado na criação de um patrimônio. Atraídas pelas notícias de boas terras, novas famílias chegam à região. Esses “forasteiros” ocuparam vários recantos do patrimônio. Seu povoamento foi efetuado principalmente:
     Pela chegada de muitos imigrantes paraguaios, que vinham em busca de melhores condições de vida, uma vez que seu país ficara arruinado com a guerra;
     Pela vinda de gaúchos que chegam à região em razão dos preços das terras serem baixos e passam a ocupar lotes de terras.
     Pelo desenvolvimento da cultura pastoril, principalmente por famílias mineiras;
   Pela construção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, de 1904 a 1914, atraindo paulistas para região;
  Pela ação da Companhia Mate Laranjeira S/A, que deteve o monopólio da exploração dos ervais em toda a região
   Pela chegada dos nordestinos: essa vertente migratória veio em direção ao Centro-Oeste atraída pelos imensos espaços vazios, para expandir a fronteira agrícola, motivados pelo sonho de terem um pedaço de terra.
 Pela chegada dos imigrantes árabes, principalmente os Sírios e Libaneses, entre eles Martim Turco, cujo nome seria José Martins. A partir de 1920 chegam à região as famílias Milan, Rasselen, Faker e Rasslan. A principal atividade desses imigrantes era o comércio.

 A imigração japonesa para Dourados começou em 1952, embora já houvesse em 1927 uma família japonesa no patrimônio, quando o navio Ruys atracou no Porto de Santos com 22 famílias, num total de 112 pessoas, que vieram para o Brasil especificamente para se estabeleceram na Colônia Agrícola Nacional de Dourados. Porém antes mesmo da imigração oficial, a cidade já havia recebido diversas famílias japonesas, com destaque para a família do Senhor Jorge Nakagaki, que nasceu em Wakayama, em 1912, sendo considerado o primeiro imigrante japonês a chegar a Dourados, por volta de 1946. A partir de então, muitas outras famílias chegaram em Dourados, entre elas a do Senhor Kiheiji Nishimura e a do Senhor Toshinobu Katayama. 


PRECISAMOS DAR UM SENTIDO HUMANO ÀS NOSSAS CONSTRUÇÕES



Estive pensando na fúria cega com que os homens se atiram à caça do dinheiro. É essa a causa principal dos dramas, das injustiças, da incompreensão da nossa época. Eles esquecem o que têm de mais humano e sacrificam o que a vida lhes oferece de melhor: as relações de criatura para criatura. De que serve construir arranha-céus se não há mais almas humanas para morar neles. (...) É indispensável trabalhar, pois um mundo de criaturas passivas seria também triste e sem beleza. Precisamos, entretanto, dar um sentido humano às nossas construções. E quando o amor ao dinheiro, ao sucesso nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu.
(Olhai os Lírios do Campo)
Érico Veríssimo

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

MAIOR ATENTADO TERRORISTA DA HISTÓRIA

      Em 06 de agosto de 1945, um bombardeiro B-29, apelidado de Enola Gay, despejou uma bomba de urânio (ironicamente chamada de “little boy”, em português "GAROTINHO") sobre a cidade de Hiroshima, que explodiu a 570 metros do solo. Formou-se uma imensa bola de fogo no céu com uma temperatura de 300 mil graus Celsius, gerando uma imensa nuvem de fumaça na forma de cogumelo, que alcançou mais de 18 km de altura. Estimativas indicam que mais de 140 mil pessoas tenham morrido.

     Três dias depois um novo alvo foi atingido. Sobre a cidade de Nagasaki, outro bombardeiro B-29, o Bockscar, despejou a “Fat Man”, em português, "HOMEM GORDO", uma bomba de plutônio mais forte que a que havia explodido sobre Hiroshima. A topografia de Nagasaki, localizada entre montanhas, impediu uma maior irradiação dos efeitos da bomba. Entretanto, mas de 40 mil pessoas morreram. Além das mortes em decorrência da ação direta das duas bombas, dezenas de milhares morreram posteriormente em decorrência da radiação.
    Estes dois ataques resultaram na morte de 200 mil pessoas apenas nas primeiras semanas após os ataques.

Fonte: www.historiadomundo.com.br e pcb.org.br


segunda-feira, 27 de julho de 2015

DOURADOS 80 ANOS: “EU CONTO ESSA HISTÓRIA.”



Quem poderia imaginar, em 1935, que Dourados de um pequeno povoado ou patrimônio nasceria um município independente, que ele cresceria a ponto de tornar-se o coração econômico de Mato Grosso do Sul?
Só mesmo quem conhecer de perto a coragem e a energia dos seus pioneiros desbravadores, com um sonho na cabeça, muito suor no rosto, muita coragem e muita fé em torná-lo real. A saga desses pioneiros legou desde os primórdios da colonização, exemplos de amor, trabalho e confiança nesta terra dádiva e generosa. Ela acolheu brasileiros e estrangeiros de todos os recantos, para aqui formar a grande família douradense. A força de gente que construíram seus ideais em meio à beleza exuberante da natureza e à generosidade de seu solo.
Ergueram casas, prédios, escolas, Igrejas, comércios, hospitais. Plantaram o progresso, cultivaram terras produzindo o sustento de milhares de pessoas: milho, arroz, feijão, hortaliças, soja, cana de açúcar, criações de animais. Em sua paisagem promissora, se construiu uma cidade moderna, dinâmica. Com a mesma determinação que sempre marcou sua gente, produz os alimentos que nossa região e nosso país necessitam para crescer.
São apenas alguns anos muito bem vividos, se compararmos a outros grandes centros brasileiros. A força do pioneirismo está na alma, no sangue de seu povo.
Dourados hoje, com seu perfil de cidade moderna e dinâmica, quase não deixa transparecer os seus primeiros passos, os primeiros desafios, as lutas, os grandes conflitos, as grandes conquistas.

Este material (TEXTOS E FOTOS) fruto de uma extensa coleta de informações sobre vários aspectos da história de Dourados e suas principais características, é uma forma de resgatar e manter viva a luta de um povo na construção de seu espaço. É também uma homenagem a todos os pioneiros e seus descendentes que bravamente deixaram suas raízes no passado de nossa cidade. Que ele sirva de apoio para as escolas, professores e alunos, para conhecer a história de nossa cidade, de nosso povo pioneiro. E para aqueles que fizeram parte dessa história, seus descendentes, que este material traga belas recordações da linda história da nossa cidade. 

LINK DOS TEXTOS... 

           A HISTÓRIA de DOURADOS


LINK DAS FOTOS SOBRE A HISTÓRIA de DOURADOS













FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA - DOURADOS E SEUS DISTRITOS

O Município de Dourados também já foi Distrito, pertencia a Ponta Porã, sendo emancipado em 20 de dezembro de 1935, com áreas desmembradas do Município de Ponta Porã,  por decreto nº 30 de 20/12/1925, do então Governador do Estado, Sr. Mário Corrêa da Costa.  Implantado o Município de Dourados, criaram-se ao longo dos anos outros distritos que depois se tornaram novos municípios.
Atualmente nosso Município é constituído de 08 (oito) distritos: Formosa, Guassu, Indápolis, Itahum, Panambi, Picadinha, São Pedro e Vila Vargas. Dentre eles, existiu Serraria que passou na década de 1980 a chamar Indápolis.

sábado, 4 de julho de 2015

UM PROFETA SÓ NÃO É ESTIMADO EM SUA PÁTRIA.

Imagem: www.osabrasil.org

Evangelho  05 – o7 – 2015 : Mc 6,1-6
Naquele tempo:
Jesus foi a Nazaré, sua terra,
e seus discípulos o acompanharam.
Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga.
Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam:
'De onde recebeu ele tudo isto?
Como conseguiu tanta sabedoria?
E esses grandes milagres
que são realizados por suas mãos?
Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria
e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão?
Suas irmãs não moram aqui conosco?'
E ficaram escandalizados por causa dele.
Jesus lhes dizia: 'Um profeta só não é estimado
em sua pátria, entre seus parentes e familiares'.
E ali não pôde fazer milagre algum.
Apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos.
E admirou-se com a falta de fé deles.
Jesus percorria os povoados das redondezas, ensinando.

sábado, 27 de junho de 2015

Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo


Evangelho de Mateus 16, 13-19

"Naquele tempo: 13 Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” 14 Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; Outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. 15 Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” 16 Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. 17 Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz es tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18 Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19 Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

SERÁ QUE DEUS É CULPADO?

Finalmente a verdade é dita na TV Americana.
A filha de Billy Graham estava sendo entrevistada no Early Show e Jane Clayson perguntou a ela:
'Como é que Deus teria permitido algo horroroso assim acontecer no dia 11 de Setembro?'
Anne Graham deu uma resposta profunda e sábia:
'Eu creio que Deus ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós.
Por muitos anos temos dito para Deus não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas.
Sendo um cavalheiro como Deus é, eu creio que Ele calmamente nos deixou.
Como poderemos esperar que Deus nos dê a sua bênção e a sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco?'
À vista de tantos acontecimentos recentes; ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas, etc...
Eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O'hare (que foi assassinada), se queixou de que era impróprio se fazer oração nas escolas Americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião.
Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas...
A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, roubar e devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos. E nós concordamos com esse alguém.
Logo depois o Dr.. Benjamin Spock disse que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua auto estima (o filho dele se suicidou) e nós dissemos:
'Um perito nesse assunto deve saber o que está falando'.
E então concordamos com ele.
Depois alguém disse que os professores e diretores das escolas não deveriam disciplinar nossos filhos quando se comportassem mal.
Então foi decidido que nenhum professor poderia disciplinar os alunos...(há diferença entre disciplinar e tocar).
Aí, alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem.
E nós aceitamos sem ao menos questionar.
Então foi dito que deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas, quantas eles quisessem para que eles pudessem se divertir à vontade.
E nós dissemos: 'Está bem!'
Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia e uma apreciação natural do corpo feminino.

E nós dissemos:

'Está bem, isto é democracia, e eles tem o direito de ter liberdade de se expressar e fazer isso'.
Depois uma outra pessoa levou isso um passo mais adiante e publicou fotos de Crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição da internet.

Agora nós estamos nos perguntando porque nossos filhos não têm consciência e porque não sabem distinguir o bem e o mal, o certo e o errado;
porque não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios...
Provavelmente, se nós analisarmos seriamente, iremos facilmente compreender:
nós colhemos só aquilo que semeamos!!!
Uma menina escreveu um bilhetinho para Deus:
'Senhor, porque não salvaste aquela criança na escola?'
A resposta dele:
'Querida criança, não me deixam entrar nas escolas!!!'
É triste como as pessoas simplesmente culpam a Deus e não entendem porque o mundo está indo a passos largos para o inferno.
É triste como cremos em tudo que os Jornais e a TV dizem, mas duvidamos do que a Bíblia, ou do que a sua religião, que você diz que segue ensina.
É triste como alguém diz:
'Eu creio em Deus'.
Mas ainda assim segue a Satanás, que, por sinal,também ''Crê'' em Deus.
É engraçado como somos rápidos para julgar mas não queremos ser julgados!
Como podemos enviar centenas de piadas pelo e-mail, e elas se espalham como fogo, mas, quando tentamos enviar algum e-mail falando de Deus, as pessoas têm medo de compartilhar e reenviá-los a outros!
É triste ver como o material imoral, obsceno e vulgar corre livremente na internet, mas uma discussão pública a respeito de Deus é suprimida rapidamente na escola e no trabalho.

Você mesmo pode não querer reenviar esta mensagem a muitos de sua lista de endereços porque você não tem certeza a respeito de como a receberão, ou do que pensarão a seu respeito, por lhes ter enviado.
Não é verdade?
Gozado que nós nos preocupamos mais com o que as outras pessoas pensam a nosso respeito do que com o que Deus pensa...

'Garanto que Ele que enxerga tudo em nosso coração está torcendo para que você, no seu livre arbítrio, envie estas palavras a outras pessoas'

sábado, 6 de junho de 2015

DEZ MANDAMENTOS DO PROFESSOR


A sabedoria do mais influente legislador do Ocidente, Moisés, sintetizou uma concepção de mundo em Dez Mandamentos. Como bom educador, o ex-príncipe do Egito sabia que longos códigos são de difícil acesso. Curioso notar que constituições muito breves, como a norte-americana, passam dos dois séculos e constituições prolixas, como todas as brasileiras , caducam em prazos muito curtos.
Inspirados neste exemplo, elaboramos os Dez Mandamentos do Professor. Estes dez mandamentos são fruto de uma experiência particular e não se pretendem eternos ou válidos em qualquer ocasião. Gostaria apenas de fornecer a colegas, como você leitor, uma reflexão particular, que possa ser aprofundada, reinterpretada ou rejeitada de acordo com a sua experiência.
O que me levou a pensar nestes princípios é a mesma angústia que assola qualquer educador: como ser um bom profissional, ensinar, transformar meu aluno e fazer parte desta transformação? Como superar o tédio dos meus alunos, a indisciplina, a irrelevância de algumas coisas que faço e meu próprio cansaço? Como não considerar a sala um fardo e o relógio um inimigo? Como parar de achar que só vivo a partir do fim-de-semana? A partir destes questionamentos, você está permanentemente convidado a adensar ou criticar, fazer seus outros dez ou sintetizar a dois ou três, pois, quem acha que pode melhorar a aula que dá , já começou a viver educação. E quem não acha que pode? Bem, deixa para lá! Ensinar não é a única profissão do mundo…
PRIMEIRO: CORTAR O PROGRAMA!
SEGUNDO: SEMPRE PARTIR DO ALUNO!
TERCEIRO: PERDER O FETICHE DO TEXTO!
QUARTO: POSSIBILITAR O CAOS CRIATIVO.
QUINTO: INTERDISCIPLINAR!
SEXTO: PROBLEMATIZAR O CONHECIMENTO.
SÉTIMO: VARIAR AVALIAÇÕES.
OITAVO: USAR O MUNDO NA SALA DE AULA!
NONO: ANALISAR-SE PESSOALMENTE!
DÉCIMO: SER PACIENTE!
Acesse o link abaixo e faça uma análise sobre cada um desses mandamentos.

Texto:  Leandro Karnal

Imagem: educarparacrescer.abril.com.br