"Mais lamentável ainda, segundo notícias da imprensa
brasileira, é a aprovação de um piso nacional para os professores de apenas R$
2.743,65... Para 2018. Deboche duplicado"
Via e-mail, a brasileira Sarah Vilarinho e cinco professores
holandeses nos enviaram uma Nota de Solidariedade aos professores do Brasil.
Neste mesmo documento, criticam o baixo piso salarial dos nossos educadores,
incompatível com a economia do país, que se destaca como a sétima maior do
planeta. Eis:
"Estimados colegas educadores do Brasil,
Temos acompanhado pela mídia o enorme esforço de vocês em
busca de melhores salários e condições mais adequadas de trabalho. Parabéns.
No entanto, o que se percebe, tristemente, é que os governos
brasileiros só reconhecem a educação pública e seus profissionais do magistério
em época de campanhas eleitorais, quando fazem apelos demagógicos para tentar
atrair o voto da população. Lamentável.
Mais lamentável ainda, segundo notícias da imprensa
brasileira, é a aprovação de um piso nacional para os professores de apenas R$
2.743,65... Para 2018. Deboche duplicado.
Tal política educacional brasileira é, contraditoriamente,
incompatível com o poder econômico desse país. Segundo agências internacionais,
o Brasil é a sétima economia do planeta, à frente inclusive de países
poderosos, como a França. Por que então não pôr em prática o slogan:
"Brasil, pátria educadora?".
Os infortúnios, contudo, não podem levar ao desânimo. É
preciso manter a cabeça erguida. Um dia a gente chega lá.
Um forte abraço,
Amsterdã, 23 de outubro de 2015
Sarah Vilarinho, Aaghie Reiziger, Bartje Bogarde, Dirkje Zenden, Christoffel Ooijer, Eduwart Overmars
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