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terça-feira, 29 de setembro de 2015

DOURADOS 80 ANOS - MONUMENTO AO COLONO

O monumento ao colono foi criado na gestão do prefeito Brás Melo. O projeto da obra foi iniciado em junho de 1991 e o arquiteto responsável foi Luiz Carlos Ribeiro. A entrega da obra foi realizada em 08 de Dezembro de 1992. A obra representa a importância do trabalho dos colonos da Colônia Agrícola Nacional de Dourados (CAND), para o desenvolvimento do Município da Grande Dourados. No marco/monumento ao colono encontram-se lâminas e braços mãos de concreto aparente, fixado no centro de um aterro com um mapa da região impresso. (FOTOS NO LINK ABAIXO).


       A representação escultural é feita através de braços e mãos em concreto, saindo do chão, como o que retirando o que a terra produz e erguendo o desenvolvimento futuro representado, por sua vez, por lâminas de concreto que têm a forma de triângulo de vértice para baixo.

Nesse monumento está presente, a representação topográfica da Colônia a as Vilas, distritos e cidades com o mapa caracterizando a dimensão geográfica da Colônia. O arquiteto criou uma ideia de curvatura da terra, com o artifício de um aterro gramado imprimindo através de uma laje de concreto o mapa da Colônia Federal, ficando para cada conglomerado urbano nela contida uma floreira, com flores da região, contendo o nome gravado destas cidades, vilas e sedes de distritos. Essas localizações são hoje os distritos de Panambi, São Pedro, Vila Vargas, Indápolis e ainda as cidades de Fátima do Sul, Glória de Dourados, Deodápolis, Vicentina, Jateí e Douradina com seu distrito de Douradina.


Texto: Fernanda Chaves de Andrade
Fotos do Arquivo: Comissão de Revisão Histórica de Dourados

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Sou quem sou, porque somos todos nós


Um antropólogo estava estudando os usos e costumes de uma tribo africana e, quando terminou seu trabalho, sugeriu uma brincadeira para as crianças: - pôs um cesto muito bonito, cheio de doces embaixo de uma árvore e propôs às crianças uma corrida. Quem vencesse ganharia o bonito e delicioso presente. Quando ele disse “já”, todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção ao cesto. Dividiram tudo entre si muito felizes.

O antropólogo ficou surpreso com a atitude das crianças. Elas lhe explicaram: “Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?” Ele, então, percebeu a essência daquele povo. Não havia competição, mas sim colaboração. Ubuntu significa: “Sou quem sou, porque somos todos nós!”

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

DORADOS 80 ANOS: PRIMEIROS PASSOS EM SEU DESENVOLVIMENTO URBANO

Quem poderia imaginar, em 1935, que Dourados de um pequeno povoado ou patrimônio nasceria um município independente, que ele cresceria a ponto de tornar-se o coração econômico de Mato Grosso do Sul?
Só mesmo quem conhecer de perto a coragem e a energia dos seus pioneiros desbravadores, com um sonho na cabeça, muito suor no rosto, muita coragem e muita fé em torná-lo real. A saga desses pioneiros legou desde os primórdios da colonização, exemplos de amor, trabalho e confiança nesta terra dádiva e generosa. Ela acolheu brasileiros e estrangeiros de todos os recantos, para aqui formar a grande família douradense. A força de gente que construíram seus ideais em meio à beleza exuberante da natureza e à generosidade de seu solo.
Ergueram casas, prédios, escolas, Igrejas, comércios, hospitais. Plantaram o progresso, cultivaram terras produzindo o sustento de milhares de pessoas: milho, arroz, feijão, hortaliças, soja, cana de açúcar, criações de animais. Em sua paisagem promissora, se construiu uma cidade moderna, dinâmica. Com a mesma determinação que sempre marcou sua gente, produz os alimentos que nossa região e nosso país necessitam para crescer.
São apenas alguns anos muito bem vividos, se compararmos a outros grandes centros brasileiros.
Dourados hoje, com seu perfil de cidade moderna e dinâmica, quase não deixa transparecer os seus primeiros passos, os primeiros desafios, as lutas, os grandes conflitos, as grandes conquistas.

Mas basta conviver com sua gente para perceber porque parece que foi ontem que tudo começou. É que a força do pioneirismo está na alma, no sangue de seu povo.







COMO ESTAMOS USANDO NOSSAS PEDRAS?


quarta-feira, 2 de setembro de 2015

DOURADOS 80 ANOS: PIONEIROS DE DOURADOS

A região onde hoje se encontra o município de Dourados começou a receber um grande fluxo de imigrantes de várias partes do Brasil. A partir de 1884, começaram a chegar os primeiros povoadores dessa área. Entre 1888 e 1889, fortes grupos de desbravadores chegavam em busca da terra. Deles faziam parte os mineiros Antonio Francisco e José Vicente Azambuja, que, às margens do Rio Santa Maria, fundaram uma fazenda, que recebeu o nome do mencionado rio.
Em 1909, cerca de 50 pioneiros (destacava-se nesse grupo Marcelino Pires, Januário Pereira de Araújo e Joaquim Teixeira Alves) que iniciam um trabalho apoiado na criação de um patrimônio. Atraídas pelas notícias de boas terras, novas famílias chegam à região. Esses “forasteiros” ocuparam vários recantos do patrimônio. Seu povoamento foi efetuado principalmente:
     Pela chegada de muitos imigrantes paraguaios, que vinham em busca de melhores condições de vida, uma vez que seu país ficara arruinado com a guerra;
     Pela vinda de gaúchos que chegam à região em razão dos preços das terras serem baixos e passam a ocupar lotes de terras.
     Pelo desenvolvimento da cultura pastoril, principalmente por famílias mineiras;
   Pela construção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, de 1904 a 1914, atraindo paulistas para região;
  Pela ação da Companhia Mate Laranjeira S/A, que deteve o monopólio da exploração dos ervais em toda a região
   Pela chegada dos nordestinos: essa vertente migratória veio em direção ao Centro-Oeste atraída pelos imensos espaços vazios, para expandir a fronteira agrícola, motivados pelo sonho de terem um pedaço de terra.
 Pela chegada dos imigrantes árabes, principalmente os Sírios e Libaneses, entre eles Martim Turco, cujo nome seria José Martins. A partir de 1920 chegam à região as famílias Milan, Rasselen, Faker e Rasslan. A principal atividade desses imigrantes era o comércio.

 A imigração japonesa para Dourados começou em 1952, embora já houvesse em 1927 uma família japonesa no patrimônio, quando o navio Ruys atracou no Porto de Santos com 22 famílias, num total de 112 pessoas, que vieram para o Brasil especificamente para se estabeleceram na Colônia Agrícola Nacional de Dourados. Porém antes mesmo da imigração oficial, a cidade já havia recebido diversas famílias japonesas, com destaque para a família do Senhor Jorge Nakagaki, que nasceu em Wakayama, em 1912, sendo considerado o primeiro imigrante japonês a chegar a Dourados, por volta de 1946. A partir de então, muitas outras famílias chegaram em Dourados, entre elas a do Senhor Kiheiji Nishimura e a do Senhor Toshinobu Katayama. 


PRECISAMOS DAR UM SENTIDO HUMANO ÀS NOSSAS CONSTRUÇÕES



Estive pensando na fúria cega com que os homens se atiram à caça do dinheiro. É essa a causa principal dos dramas, das injustiças, da incompreensão da nossa época. Eles esquecem o que têm de mais humano e sacrificam o que a vida lhes oferece de melhor: as relações de criatura para criatura. De que serve construir arranha-céus se não há mais almas humanas para morar neles. (...) É indispensável trabalhar, pois um mundo de criaturas passivas seria também triste e sem beleza. Precisamos, entretanto, dar um sentido humano às nossas construções. E quando o amor ao dinheiro, ao sucesso nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu.
(Olhai os Lírios do Campo)
Érico Veríssimo