Do fim do século XIX ao início do século XX, a fazenda é um forte início
de ocupação do território pela ausência de povoados e o cavalo sendo o único
meio de locomoção. As histórias contadas na região dão ideia das lutas que se
travavam em razão da conquista da terra. Os conflitos ocorrem pelo motivo dos
migrantes chegarem a um território que ocupado pelos índios e pela Companhia
Mate Laranjeira.
O
povoado que então se formava recebeu a denominação de São João Batista de
Dourados. Em 1900, a Resolução estadual Nº 255, de 10 de abril, criava no
município de Ponta Porã a Paróquia de
Dourados.
O povoado não tem importância significativa como residência fixa de um
grande número de pessoas, mas sim como um ponto de encontro onde, de tempos em
tempos, as pessoas se reúnem em razão do comércio que se desenvolve, ou pelas
festas religiosas e cívicas, ponto alto da vida social do povoado.
Em 1909, uma meia centena de pioneiros,
entre os quais se destacavam Marcelino Pires, chega à região. Em 1881 se instalou
em Maracaju. Ali, ele conheceu Eulália Garcia (Eulália Pires) e se casou.
Inicialmente, o casal morou no lugar onde hoje está o Distrito de Santa
Terezinha, no município de Itaporã. Marcelino Pires, agricultor de
tradição, lá plantou algumas roças de café, que morreram devido às geadas.
Mudou-se para Dourados e se apossou de uma vasta área devoluta, onde hoje está
localizado o Parque Alvorada e Jardim Flórida, indo suas divisas, até as
adjacências do Colégio João Paulo dos Reis Veloso.
Doou uma gleba junto ao povoado para a criação de um
patrimônio recebendo o nome de Vila das Três Padroeiras demarcadas por três cruzeiros:
1.º Residência
Paroquial, sob proteção de Imaculada Conceição;
2.º Vila
São Pedro, sob proteção da Santa Rita;
3.º
sob proteção de Santa Catarina, na Cabeceira Alegre.
Em 1914, por força da Lei
estadual n,º 658, de 15 de junho, era criado um distrito de paz no município de
Ponta Porã, abrangendo o 1.º e o 2.º distritos policiais de Dourados (criados
em 1910), com sede no Patrimônio de Dourados. O Juizado de Paz foi instalado no
mesmo ano, tendo assumido as funções de Juiz o Senhor Paulo Hildebrando.
Durante o transcorrer do ano de 1924, Dourados
viu-se contemplada por dois grandes melhoramentos: a instalação da Agência Postal-Telegráfica,
assumindo as funções de Agente a Senhora Antônia da Silveira Capilé; e a
inauguração da primeira igreja do culto católico romano, sob a invocação de
Nossa Senhora da Conceição.
A vila se desenvolvia, sua população aumentava consideralvelmente,
ocorrendo a ampliação do perimetro urbano, e em 20 de Dezembro de 1935, com áreas desmembradas
do Município de Ponta Porã, através do Decreto nº 30 do então Governador do
Estado, Sr. Mário Corrêa da Costa foi oficialmente criado o Município de
Dourados, sendo nomeado o Senhor João Vicente Ferreira como seu primeiro
Prefeito Municipal. Mesmo antes de se tornar Município, o patrimônio ou povoado
sempre foi conhecido como Dourados (Paróquia de Dourados, Patrimônio de Dourados
e Distrito de Dourados), pois seus moradores ocupavam uma região próxima ao rio
dos Dourados.
VEJA DOURADOS/MS HOJE:
VEJA DOURADOS/MS HOJE:
DOURADOS/MS: VEJA SEUS PRIMEIROS PASSOS
Olá Gilberto
ResponderExcluirViemos te ofertar um selinho. Está na postagem de hoje.http://lugardegentefeliz-empromorar.blogspot.com.br/2012/12/a-magia-do-natal.html
Um feliz natal repleto de amor, paz e harmonia
Um carinhoso abraço