Páginas

terça-feira, 24 de novembro de 2015

MARGARINA: UM VENENO PARA A SAÚDE



A margarina foi criada no século XIX como um substituto mais barato (e mais saudável) que a manteiga. Quando surgiu, era uma mistura de sebo de vaca, leite desnatado, partes menos nobres do porco e da vaca e bicarbonato de sódio.  
Seu processo atual inclui o uso de solventes de petróleo (geralmente o hexano, bem barato), ácido fosfórico, soda, resultando numa substância marrom e malcheirosa, que sofre novo tratamento com ácidos clorídrico ou sulfúrico, altas temperaturas e catalisação com níquel, que deixa o produto parcialmente hidrogenado. Isso resulta em um produto com longo prazo de conservação, textura firme mesmo em temperatura ambiente, que não rancifica, não pega fungos nem é atacado por insetos ou roedores. 
Enfim, é um não alimento. O processo todo acaba por formar uma substância rica em um tipo particular de gordura chamado “trans”, insólita na natureza e de efeitos nocivos ao homem. Além disso, o principal predicado da margarina é ser rica em óleos poli-insaturados, que contribuem para um grande número de doenças. 
O Estado de São Paulo já noticiou, em 14/11/99, que a gordura da margarina causaria mais danos à saúde que a gordura saturada (segundo o FDA, órgão americano de fiscalização de alimentos e remédios). 
Em uma revista Exame, também de 99, saiu um artigo um pouco mais extenso e grave alertando sobre os perigos desse produto e falando das implicações que as poderosas multinacionais americanas estavam sofrendo no próprio país por colocar no mercado produtos comparável ao cigarro em termos de periculosidade. Curioso é que a repercussão no Brasil foi infelizmente pequena. 
A margarina pode estar relacionada a disfunções imunológicas, danos em fígado, pulmão e órgãos reprodutivos, a distúrbios digestivos, diminuição na capacidade de aprendizado e crescimento, problemas de peso, aumento no risco de câncer e, principalmente, a transtornos do metabolismo do colesterol, incremento de aterosclerose e doenças cardíacas. Ou seja, a margarina promove o que ela se propõe a tratar. 
A manteiga, por sua vez, é saudável, acompanha a humanidade há dezenas de séculos, pode ser feita artesanalmente no ambiente familiar e só foi considerada nociva e politicamente incorreta após a Revolução Industrial, que conseguiu deformar nosso entendimento de saúde e bom senso.
Texto adaptado de: http://www.umaoutravisao.com.br/margarina.html

Veja mais em: http://www.dicascaseiras.org/margarina-um-veneno-para-a-saude/

Um comentário:

  1. Bom dia amigo Professor Gilberto!
    Andei lendo isso na internet, pois há muitas postagens a respeito.
    Só não entendo porque tanta gente costuma consumir, os médicos receitam, principalmente a Becel (que é ruim demais em seu sabor e por isso não consumo), nem consumo as outras, embora já tenha consumido antes em algumas preparações culinárias, hoje, aqui em casa é a manteiga que entra em tudo, pois o sabor é bem melhor e se for para viver mais que seja com prazer.
    Mas há que se pensar, enquanto isso não curto e nem compartilho, as dúvidas existem para isso, quando forem sanadas aí sim, comentarei com convicção!
    Abraços apertados!

    ResponderExcluir