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sábado, 17 de agosto de 2013

PROFESSORES ESTRESSADOS OU DESILUDIDOS

Com a aproximação do final do ano letivo, muitos Professores já se encontram em um estado de extremo cansaço. Não é para menos, com tantos Relatórios, Provas para corrigir, tarefas de casa, trabalhos, fechamento do Bimestre, Reunião de Pais, alunos indisciplinados, reclamações de pais, semanários, datas comemorativas, formatura.
Ufa, quanta coisa!!!
De certa forma, o cansaço que naturalmente surge ao longo do ano letivo é até compreensível e administrável, afinal para isso temos o recesso e as férias onde recarregamos as energias e voltamos com novo ânimo.
Entretanto muitos  Professores estão se afastando do trabalho devido ao Estresse emocional pois apresentam  esgotamento físico, alto grau de irritabilidade e mau humor, parecendo que estão a beira de um ataque de nervos.
O Estresse aparece quando somos submetidos a um estado de grande esforço e tensão. Neste caso nosso corpo reage apresentando alguns sintomas tais como: dores de cabeça, irritabilidade, cansaço, perda de memória, tensão muscular, problemas psíquicos desencadeando até depressão ou pânico.
Dentre as dezenas de e-mails que recebo  diariamente, boa parte deles trata de desabafo  dos Professores que visivelmente estão a beira de um ataque de nervos, porém observei algo maior ainda por trás destes constantes desabafos: desilusão pela profissão.
Professores que já há muito tempo perderam a alegria e a disposição de ensinar, pois olham para trás e veem que o trabalho que fizeram até agora não resultou em NADA, que não valeu a pena.  Há uma total falta de motivação, e um profundo esgotamento emocional. Isso é muito triste!!!
Este tipo de desilusão em relação ao próprio trabalho, também é um transtorno psíquico  conhecido por “ burn out”, que em inglês significa combustão completa. Enquanto que a depressão é uma reação do corpo a um estado de tensão, o “ burn out” é um transtorno emocional .
Uma profissão, seja ela qual for, dentre outras coisas deve nos trazer satisfação pessoal, senso de dever cumprido, certeza de que estamos fazendo a diferença no mundo e na vida de outras pessoas. Quando não sentimos que estes objetivos estão sendo atingidos entramos em um estado de desilusão e apatia.
Mas, o que gera essa desilusão e apatia pelo que fazemos? Em muitos casos constatei que os Professores estão focando suas preocupações em coisas que não cabe a eles resolver. A Família não está educando? O Governo não está apoiando? O Gestor não está ajudando ? A violência está tomando conta da Escola?
A única coisa que o Professor pode controlar é  a SUA atitude frente a tudo isso. O Professor pode mudar a si mesmo e não precisa ficar esperando que os outros façam algo. É preciso que façamos apenas a nossa parte, não de forma medíocre, mas sim extrapolando o nosso ótimo em busca do nosso excelente. Isso nos dá o sentimento de completude e faz com que o nosso emocional esteja imune, blindado, contra qualquer tipo de azedume que venhamos a nos deparar.
Sempre comparo o nosso corpo como sendo uma casa, com vários cômodos que precisamos cuidar, cada qual tem sua função. Cada um desses cômodos precisa ser cuidado, decorado, corretamente utilizado, e ser limpo periodicamente. Como em qualquer casa, ou ambiente que usamos, geramos LIXO que precisa ser recolhido e jogado fora.
Com o nosso corpo precisamos fazer o mesmo,  jogar fora  o lixo emocional. Tudo aquilo que interrompe a passagem de coisas novas, tudo aquilo que cheira mal, tudo aquilo que nos empobrece enquanto pessoas, tudo o que não é nosso e por vezes insistimos em carregar.
Lembre-se você até pode armazenar o lixo por alguns dias  antes de jogar fora, o que você não pode é armazená-lo por semanas inteiras, meses, e até anos.  Jogar fora  o lixo emocional  exige planejamento, por esta razão arrume sua agenda semanal de modo que haja o momento de fazer isso. Como? Praticando mais esportes, tendo momentos de lazer a sós ou em família, viajando, divertindo-se, praticando um hobby, nutrindo os relacionamentos que valem a pena, compartilhando mais, reclamando de menos.
Uma pessoa sem lixo emocional é como uma casa arejada. Todo mundo que entra em contato com ela logo percebe o perfume, a luz natural, a alegria de viver. Tudo isso contagia: seus colegas, seus familiares, os alunos, os pais dos alunos, e todos que estiverem a sua volta.
Saúde física e emocional do Professor precisa ser levada em conta para um efetivo Gerenciamento da Sala de Aula.
E você, o que está fazendo para jogar  fora o seu lixo emocional diário?

http://www.sosprofessor.com.br

Um comentário:

  1. Bom dia professor Gilberto.
    Aprender a focar o nosso trabalho contando somente com nossas competências e habilidades é muito sufocante. Mas ficar esperando soluções de outrem só vai nos causar dor e sofrimento. Façamos o melhor que pudermos e aquilo que nos adoece deve ser descartado. E a nossa profissão exige demasiadamente de nós. Suas sugestões para expurgarmos o lixo emocional serão plenamente acatadas. Parabéns pelo primoroso texto. Que o sussurrar do vento te leve um beijo carinhoso e me deixe em seus pensamentos para que a distância não apague o carinho da minha amizade. Um domingo repleto de alegrias e muito amor.
    Gracita

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